terça-feira, 15 de maio de 2012

Dicas de transporte e hospedagem

Eu de novo! No último post dei algumas dicas de como se comportar numa viagem by yourself, mas esqueci de algumas coisas importantes e que servem pra todos os viajantes. Muitas vezes, o barato sai caro...
Sobre transporte:
  A Europa tem uma grande e (na maior parte) boa rede ferroviária, mas viajar de trem nem sempre é a melhor opção. Os passes estão muito caros, os bilhetes também e muitas vezes as viagens são longas e cansativas, com baldeações, checagem de passaporte no meio da noite, cabines sem muita segurança etc. Só fiz viagens curtas de trem, de até 3 ou 4h, e ainda assim foi cansativo. A vantagem é que não tem check-in e as estações costumam ser bem próximas ao centro da cidade.
O avião, claro, é a forma mais rápida de viajar. Porém, a maioria dos aeroportos fica distante das cidades e você precisa pegar trem ou metrô até lá e sair com antecedência pra todos aqueles procedimentos chatos de check-in, despachar bagagem e tal. Hoje existem inúmeras companhias de baixo custo com preços absurdamente baixos. Mas não se engane: eles cobram por tudo, e muito caro. Pra despachar mala, pra fazer check-in no balcão (faça sempre pela internet) e, obviamente, pelo serviço de bordo. Leve seu lanchinho e sua água comprados já na sala de embarque (eles não deixam passar com líquidos pelo detector de metais). Como os aeroportos são distantes, verifique antes a melhor forma de chegar ao hotel, pois um táxi pode custar mais do que a passagem em si. Atenção também para o horário dos voos.
Eu passei por perrengue de chegar tarde da noite por duas vezes. Em Veneza tive que pegar um táxi até o camping onde eu me hospedaria e morri em 90 euros - mais que a passagem e a hospedagem juntas!! Em Atenas cheguei às 23h30, exausta e de ressaca, e fui direto pro ponto de táxi. Adivinhem? Greve de táxi! (depois conto a aventura que foi chegar até o hostel). Claro que é difícil prever uma greve de taxistas, por isso é melhor contar com o transporte coletivo durante o dia.
Sobre hospedagem:
Durante a viagem de 2003 me hospedei só em hostels ou campings, em bangalôs individuais (nada de barraca!!). As opções eram poucas e caras pra reservar em cima da hora, mas procurava sempre os mais centrais. Em Madrid reservei uma cama em um quarto pra 12 pessoas. Nunca tinha ficado em albergue e estava meio receosa de dividir um quarto com tanta gente estranha. Na recepção me perguntaram se eu gostaria de ficar em um quarto para 4 sem custo adicional. Oba! Boa notícia depois de ter minha mochila extraviada - assunto pra outro post - e aceitei o agrado. Fui dar uma volta pela cidade e, quando chego, descubro 3 marmanjos dormindo no meu quarto! Gente, que medo! Nem troquei de roupa nesse dia. Mas no final foi tudo tranquilo, ninguém me atacou e ainda emprestei meu creme depilatório pra um deles fazer a barba...rs.
Depois conto sobre os outros albergues, senão o post fica enorme. O importante é verificar tudo que ele oferece -  e se cobra por internet, lençóis, toalhas, se tem locker - e ler com atenção as resenhas dos hóspedes. Claro que um vai dizer que amou e foi super bem tratado e outro vai dizer que o lugar é um lixo, os recepcionistas são grossos. Mas leia todas e tire a média. Eu costumo pesquisar pelo preço e pela "nota" que ele recebeu. Ah, é importante saber se é um "party hostel", cheio de jovens que fazem barulho até altas horas. Se fiesta não é o que você procura, fuja deles! No mais, albergues são ótimos lugares para encontrar pessoas e talvez arrumar companhia para seu dia ou sua noite. Se joga! ;)

2 comentários:

  1. Já fiquei no Hostel, Ouro Preto, Br. foi uma aventura maravilhosa. Uma viagem inesquecível... rsrsr

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  2. Pois é, querida, é sempre uma aventura! Dessa vez só vou ficar em hostel mesmo na Inglaterra, os outros são hoteizinhos.

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